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Campanha da Fraternidade 2015

A Campanha da Fraternidade atinge cada ano, um problema determinado e urgente que precisa do esforço da ação pastoral conjunta no país: desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira.

Marzo 2015 | Nilce Antunes de Freitas, odn (Brasil) | Experiencias

A CF inicia na quaresma com ressonância em todo o ano. Somos convidados a reconsiderar nossas atitudes para com o próximo, dando dimensão concreta à nossa conversão pessoal e à de nossas comunidades de Igreja.
Os cantos litúrgicos da missa, as preces e outras orações são voltados também para o tema que está sendo trabalhado na CF. 
É uma campanha quaresmal, que une em si as exigências da conversão, da oração, do jejum e da doação. Convoca os cristãos a uma maior participação nos sofrimentos de Cristo como possibilidade de auxílio aos pobres.

O texto base de 2015 está organizado em quatro partes.

No primeiro capítulo são apresentadas reflexões sobre “Histórico das relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A sociedade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço da Igreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade: convergência e divergência”.

Na segunda parte é aprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da palavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social.

O terceiro capítulo debate uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nesta parte, o texto aponta sugestões pastorais para a vivência da Campanha da Fraternidade nas dioceses, paróquias e comunidades.

O último capítulo do texto base apresenta os resultados da CF 2014, os projetos atendidos por região, prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade de 2013 (FNS) e as contribuições enviadas pelas dioceses, além de histórico das últimas Campanhas e temas discutidos nos anos anteriores.

A Campanha da Fraternidade teve origem alguns anos antes do Concílio Vaticano II, no Norte do Brasil, a partir da oração e reflexão de um grupo de padres sob a coordenação de Dom Eugenio Sales. Daí surgiu várias iniciativas práticas, em alguns casos, com dimensão nacional: primeiro Regional da CNBB, no norte do país; o primeiro planejamento pastoral, colocando a técnica a serviço do Reino de Deus; a organização sistemática dos trabalhadores em sindicatos rurais, reconhecidos pelo Governo. E, logo a seguir, a primeira Federação dos Trabalhadores Rurais no Rio Grande do Norte; paróquias confiadas a religiosas; as escolas radiofônicas e outras iniciativas, sem esquecer a Campanha da Fraternidade, posteriormente assumida em nível nacional pela CNBB no ano de 1964.

A Arquidiocese de Natal havia recebido alguma ajuda de modo particular da Igreja da Alemanha, que mal saíra da catástrofe da 2ª Guerra Mundial. Muitos outros projetos de ajuda financeira eram encaminhados, mas, particularmente, à “Aktion Misereor”, do Episcopado Alemão.
Alguns dirigentes do Serviço de Assistência Rural (SAR) julgaram ser importante criar, entre os católicos, uma mentalidade de cooperação local com as obras pastorais e sociais da Igreja, dando, assim, maior credibilidade aos pedidos feitos ao exterior. Ao chegarem respostas favoráveis dos fiéis, alguns sacerdotes e leigos julgou que, aqui, deveria fazer algo para que se pudesse solicitar colaboração aos irmãos na Fé. Um grupo estudou o assunto, escolheu o nome Campanha da Fraternidade, que vigora até hoje com essa dupla finalidade: evangelizadora e social.

(Fonte: CNBB e outros)

Campanha da Fraternidade from LestonnacODN on Vimeo.
 

Nilce Antunes de Freitas, odn: religiosa da Companhia de Maria. Bacharel em Serviço Social; terapeuta de floral; coordenadora da Pastoral Juvenil vocacional do Brasil; coordenadora do Plano de Formação (Projeto Bordeaux) no Brasil e membro da comissão juvenil vocacional do Cone Sul.


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